Em entrevista ao BRC (Blog Rio das Conchas), o vereador Juscelino Gregório falou sobre sua relação e suas experiências com a política de Porto do Mangue. Também falou sobre a votação que elegeu a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Porto do Mangue para o biênio 2019/2020. Para Juscelino Gregório, o processo de votação ocorreu dentro dos trâmites legais e não há possibilidade de se pensar em fraude: “Eu, assim como já foi falado por outras pessoas, acredito que o processo da eleição na Câmara cumpre todos os requisitos legais, uma vez que o edital foi publicado na FECAM e pregado no mural interno da Câmara. (...) Não há motivos de haver esse pensamento de fraude. Até porque foram acompanhados, desde o começo, os representantes da chapa 1 da chapa 2: o representante da chapa 1, o vereador Izidro Junior; e o representante da chapa 2, da nossa chapa, o vereador Jean Maia. Então, se for perguntado a esses vereadores sobre a possibilidade de fraude, sinceramente, eu acho que eles, que observaram e acompanharam o processo, eles mesmo sabem que não existiu a questão da fraude”, afirmou.
O presidente eleito da Câmara Municipal falou sobre a “teoria da traição” e defendeu o sigilo do voto: “Referente ao quesito “traição” (como está sendo colocado), apesar de em algumas Câmaras o voto ser aberto, o benefício do voto secreto está em proteger o sigilo do votante de expressar sua vontade e não há juiz nem mecanismo nenhum no sistema democrático que obrigue o cidadão a dizer seu voto se ele não quiser”.
Juscelino Gregório fez uma análise sobre o resultado numérico da urna e como esses números estão sendo analisados pela sociedade: “Estão defendendo que 4 ganha para 5, mas o resultado que veio da urna não foi que 4 ganhou para 5. Na verdade foi 5 que ganhou para 4. Então, houve quem votou. Só quem votou, poderá, se quiser, dizer em quem votou. Se não quiser, ninguém vai obrigar essa pessoa a dizer. A tese de que 4 ganhou para 5 isso é a tese pública conhecida, mas o resultado da urna foi 5 ganhou para 4. Chapa 2, cinco votos, e chapa 1, quatro votos”, frisou o vereador.
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