PT quer manifestação imediata do PGR sobre o caso do ex-assessor de Flávio Bolsonaro


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   Gleisi Hoffmann (PT-PR), senadora eleita e presidente do PT, e o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), pediram nesta sexta-feira (18) uma manifestação imediata da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, sobre a suspensão das investigações criminais contra Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ):  “Diante do que se consolidou na Corte, parece óbvio que o senador eleito Flávio Bolsonaro está tentando se valer de prerrogativas constitucionais, e da força do governo recém-eleito, para ‘blindar’ seu ex-funcionário e a si mesmo de qualquer investigação. Manobra que, caso levada a efeito, prejudica todo o trabalho realizado pelo Minsitério Público do Estado do Rio de Janeiro e impossibilita que a verdade dos fatos apareça”, dizem Gleisi e Pimenta, na peça.
    O inquérito foi suspenso de forma liminar pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux que atendeu ao pedido de Flávio, filho do Presidente Jair Bolsonaro (PSL). As investigações sobre a movimentação financeira incompatível com o rendimento do seu ex-assessor foram paralisadas por causa desse pedido.
    Cada um pensa da maneira que lhe convém. Veja a ironia do destino (ou do acaso). Mesmo tendo criticado por diversas vezes o foro privilegiado, Flávio, por ter sido eleito senador, entendeu que tem o direito de pedir foro privilegiado e pediu que as investigações fiquem sob responsabilidade do STF e que as provas coletadas até aqui sejam anuladas. Vale ressaltar que Flávio Bolsonaro só será empossado senador no primeiro dia de fevereiro.     
    O caso veio à tona por meio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão apontou movimentação de R$ 1,2 milhão em uma conta bancária de Queiroz durante um ano sem que houvesse esclarecimento.

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