SESSÃO DA CÂMARA É MARCADA POR REBATES AS DURAS CRÍTICAS DO VEREADOR JEAN MAIA



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   Na Sessão Ordinária na Camara Municipal de Porto do Mangue, nesta última quarta-feira (29), vereadores governista  aproveitaram a pauta livre para rebateram as duras críticas do vereador Jean Maia (Solidariedade) feitas na semana passada, em uma live no Facebook do bispo Jenilson Maia.
  No vídeo, o parlamentar oposicionista criticou o constante atraso dos vereadores para iniciar as Sessões; afirmou que seus colegas são "despachantes do prefeito" e insinuou que o prefeito Sael Melo (PHS) é corrupto, porque  a Câmara de Porto do Mangue é corrupta (Clique aqui e confira a matéria completa).


FotoF ASSECOM/CMPM

 Em plenário, o vereador Junior Bola (PSB) destacou que  Jean Maia "quer passar uma borracha" no passado. Segundo Junior Bola, o vereador Jean já foi "despachante do prefeito" no primeiro ano da gestão Sael Melo: "Em questão de despachar prefeito, o vereador Jean tem que se lembrar também que todas as votações do primeiro biênio, ele votou a favor do prefeito.(...) Ele já começou despachando o prefeito. Hoje ele não é despachante por algum problema", afirmou Junior Bola.
   Junior Bola lembrou que a própria mãe do vereador Jean, a ex-vereadora Mariazinha, em seus cinco mandatos, sempre defendeu os prefeitos: " Se teve uma vereadora que foi do lado de todos os prefeitos - de Zé Domingos, de Chico de Pereira, de Titico - Mariazinha foi uma. E eu nunca vi essas críticas contundentes que ele (Jean) faz agora", destacou Junior Bola.
   Junior Bola também falou ainda sobre o discurso da "nova política", anunciado pelo grupo de oposição que é liderado pela família Maia: "Essa 'política nova' que estão pregando por aí, se agente trabalha para o povo como agente trabalha, então pegue o salário que agente ganha aqui e doe para uma instituição de caridade. (...) Se você está pregando uma 'nova política', então abra mão dos privilégios que a política nos dá, que a política nos proporciona. Se for para fazer uma 'nova política', então temos que fazer por completo, e não ficar só no discurso", afirmou Junior Bola.


Foto: ASSECOM/CMPM

   O vereador Jailson Fernandes (PSD) não desperdiçou a oportunidade e aproveitou para ensinar a Jean Maia como se faz oposição:  "O senhor tem que aprender a fazer oposição. Fazer oposição não é só o senhor dar discurso ou não. Eu fui criticado muitas vezes nesta Casa, porque eu fui duro. Mas para fazer oposição tem que ter coragem. Não é querer pegar seus colegas e enquadrá-los, não".
   Jailson insiste em suas instruções a Jean e adverti-o que é preciso ter coragem para fazer oposição: "Fazer oposição é ter coragem. É chamar o Ministério Público, dizer e provar. (...) O senhor não precisa tá pedindo agente para se juntar. O senhor é parlamentar, procure apoio e faça a causa de oposição. Se o senhor for falar aí e fazer oposição de pegar uma rede social para atacar seus colegas, o senhor tá perdendo tempo", afirmou Jailson Fernandes.


Foto: ASSECOM/CMPM

  O vereador Aclecio Santana (PHS) deslegitimou a oposição do bispo Jenilson Maia, alegando que os atos da oposição não passam de "picuinha política": "Esse que fica colocando no Face que vereador é debaixo de paletó de prefeito, que vereador não faz nada. Meu amigo, eu só digo uma coisa a você: para você denunciar um prefeito, um vereador, você não precisa ser vereador, não. Você vai ali na Procuradoria em Assú. Se não resolver, vai em Natal. (...) Agora ficar com picuinha. Você tem que olhar para seus atos", afirmou Aclecio.
  O vereador governista, mesmo optando por não querer falar o nome, está se referindo a um suposto recebimento de uns "bônus" de 12 mil reais pelo bispo Jenilson Maia,  quando era secretário de Esporte e Lazer na época da gestão do ex-prefeito Titico: "Eu tenho documentos aqui de servidor que já foi secretário do município. E teve bônus tão grande para esse servidor. Eu tenho documentos desse cidadão, que eu não quero nem falar o nome dele, mas ele sabe que é ele", afirmou o vereador Aclecio.


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  Aclecio Santana alega ter documentos oficiais que provam o recebimento desses "bônus", que eram acumulados como uma poupança: "Eu tenho documentos que a Promotoria meu deu. Se tiver errado, é a Promotoria. Teve recebimento de bônus de 12 mil reais. O cara trabalhou na Prefeitura e ficou acumulando como se fosse uma poupança que todo mês você tira um pouquinho e vai colocando lá. Quando terminou o mandato de um cidadão que foi prefeito aqui de Porto do Mangue, teve que dá bônus pra seus aliados, como se diz, pra sua panela. (...) Mas isso aí, amigo, você pode ter certeza, quem recebeu vai ter que devolver, porque isso é dinheiro público", afirmou Aclecio.
  O fato é que à medida que as eleições de 2020 se aproximam os ânimos estão ficando acirrados na política porto-manguense, inclusive na Casa do povo.

Por Julysson Charles


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