PF INVESTIGA FRAUDE NO AUXÍLIO EMERGENCIAL EM PORTO DO MANGUE



 A Polícia Federal (PF) está identificando e investigando pagamentos irregulares do Auxílio Emergencial supostamente fraudado por empresários e servidores públicos concursados de Porto do Mangue. De acordo com o blog Focoelho nomes como os dos empresários bispo Jenilson Maia, Fagner Michael (Guinho) e Juliete Julia são alvos dessa investigação.
 O Focoelho divulgou ainda informações do Portal de Transparência da Controladoria-Geral da União, onde consta os nomes dos empresário porto-manguenses como beneficiários do Programa de Auxílio Emergencial, criado pelo governo Bolsonaro para fornecer proteção emergencial a determinados grupos de pessoas em vulnerabilidade nesse período de pandemia.
 Ainda de acordo com o Focoelho, o bispo Jenilson Maia, é empresário e presidente do diretório municipal do Solidariedade, sendo irmão do vereador Jean Maia (PL) e filho da ex-vereadora Mariazinha. 

Bispo Jenilson Maia

 Outro nome investigado é o de Gerlane Menezes, esposa do vereador Jean Maia. A mesma teria declarado no sistema que é mãe solteira, recebendo supostamente o valor indevido de R$ 1.200,00.
 Já Fagner Michael é sócio de uma Lotérica do município, filho do ex-prefeito Titico (PP) e casado com Juliete Julia, que também é investigada por declarar ao Governo Federal que é mãe solteira, recebendo supostamente 1.200,00 reais. 

Empresário Fagner e sua esposa Juliete
 Todos esses dados sobre os investigados estão anexados no final da matéria.
 Essas investigações tem acontecido por todo o Brasil. Nesta semana, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul cumpriu 200 mandatos de prisão por fraude  no auxílio emergencial. Até o momento foram 177 presos.
 Fraudar o Auxílio Emergencial, de acordo com o artigo 171 do Código Penal, é considerado crime de estelionato, tendo como penalidade a prisão por até 5 anos.

O Auxílio Emergencial

 O Auxílio Emergencial é destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), autônomos e desempregados que cumpram os requisitos previstos em lei, como a ausência de emprego formal ativo, por exemplo. Além disso, servidores públicos e empresários não têm direito ao benefício.


Anexos






Opinião BRC


 Confesso aos amigos leitores que lamentamos muito receber essa notícia.  Destacar que os nomes citados ainda estão em investigação. A PF certamente em breve esclarecerá esse caso. O presidente Jair Bolsonaro tem sido muito rígido com relação às fraudes do auxílio emergencial. Por diversas vezes, o presidente já havia se posicionando e anunciado que essas investigações iriam acontecer. Nossa redação tentou entrar em contato com os nomes dos porto-mangueses citados na matéria. porém não obtemos resposta. No entanto, reiteramos que esse veículo de comunicação é totalmente democrático e está aberto para ouvir o contraditório.

Por Redação BRC
Fotos Reprodução

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